Hortas Bio nas Eco-Escolas

Edição 2022/23

Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva (Vila Verde)

A Nossa Horta Bio

Horta pequena (até 50m²)

horta em janeiro

horta em março

horta em maio

saber mais sobre a nossa horta bio

desenho/croqui da horta

questionário

1. Há quanto tempo existe uma horta na escola?

14 anos

2. Área aproximada da horta (m²):

45m²

3. Quem trata da horta?

3.1. N.º de professores envolvidos:

6

3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta:

Ciências Naturais, Físico Química, Geografia, Português, Cidadania e Desenvolvimento, Estudo do Meio, Matemática, Educação Tecnológica, Educação Visual; Clube de Hortofloricultura, Clube Ciência Viva na Escola

3.3. N.º de alunos envolvidos:

86

3.4. N.º de funcionários da Escola envolvidos:

4

4. As famílias são envolvidas?

4.1. Como e com que frequência?

Através das atividades e iniciativas propostas em reuniões ou pelos educandos com convites. Também participando na construção de projetos e no fornecimento de materiais e na cedência de sementes e plântulas.

5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos:

Este ano, a escola/horta bio dinamizou e/ou colaborou em várias iniciativas, de modo curricular com várias disciplinas, com projetos, programas e com clubes ativos no agrupamento:
- estudo científico de germinação de nabiça intitulado “Nabiça: ‘em estufa ou ao ar livre? com água ou sem água? com luz ou sem luz?’”.
Esta investigação visou analisar a influência de diferentes fatores abióticos (água e luz) na germinação da nabiça (Brassica rapa) ao ar livre e em estufa. O projeto foi implementado no Clube de Ciência Viva na Escola (CCVnE), Ciência(s) Bora Lá(b) (alunos da Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva (EBMRN); alunos da Escola Básica de Ribeira do Neiva e no Clube de Hortofloricultura da EBMRN). As sementes de nabiça foram cedidas por um encarregado de educação. https://docs.google.com/document/d/16b6_6hAYAPqJyC7tIdy0_F20RN9W_kvE/edit
Com este projeto científico participamos na “IV Feira de Ciência e Tecnologia”, em Vila Verde, com a apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos do Clube de Hortofloricultura, responsáveis pela horta bio, e em parceria com o Clube Ciência Viva na Escola (em ação nas duas escolas básicas do 2º e 3º ciclos).
https://youtu.be/05JLS57FLTs
- a horta bio associou-se à iniciativa promovida no agrupamento, pelo Projeto de Educação para a Saúde - “Semana do coração”, com uma ação na horta para uma turma (6ºC): limpeza dos talhões, rega e plantação de hortícolas) e um “Banho de Natureza – postura de árvore”, como terapias com benefícios para a saúde.
https://youtu.be/EJWfMr58jIc
- participou na atividade “Dia de Integração” dos alunos do 4ºano do agrupamento, onde os alunos desenvolveram varias atividades na horta: sementeira de variedades de abóbora, remoção de infestantes, técnica mulching (empalhamento), rega e compostagem (remexer os matérias).
- palestra “Compostagem doméstica: reduza o seu impacto ambiental e aprenda a construir um compostor simples", no âmbito da IV Feira da Ciência e Tecnologia, com a convidada e especialista Doutora Dulce Geraldo, Professora do Departamento de Química da Universidade do Minho. Tratou-se de uma atividade de articulação entre os clubes Ciência Viva na Escola - Ciência(s) Bora La(b), Eco-Escolas e Hortofloricultura (Horta bio na Escola). Participaram as turmas do 6ºA, 6ºB e 6ºC e 9ºC e foi também transmitida online para as escolas do concelho de Vila Verde, que se inscreveram.
https://youtu.be/DVst89tNPjs
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/posts/pfbid0sYaNMJWCJhEDvN9Xhie3jo74zzJpu98pEtaGwy8UhfkbHGNtqvpeSaSYsVjyr7k1l
https://www.facebook.com/casadoconhecimentovilaverde/posts/pfbid022k4qv6k9YtQT6SbhG1sMrcTy1T6EWXHUVeSqGVQWU2Lt453Lzx69tURYh4CXEdfVl
- construção de infraestruturas de apoio à horta, como hotel para insetos, comedouros e bebedouros, caixas ninho, para o equilíbrio da Biodiversidade. Esta atividade envolveu a turma 6ºC, nas disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Visual e o Clube Eco-Escolas. Esta iniciativa passa não só pela preservação da biodiversidade local, mas também pela promoção do contacto com a Natureza, sem esquecer a redução de resíduos com o reaproveitamento de matérias na construção das infraestruturas. Os materiais para a construção das infraestruturas nas aulas e clube foram cedidos pelas famílias dos alunos envolvidos.
https://youtu.be/1aCreP9Yzv0
Ao longo dos vários anos de implementação da horta notamos que os alunos vão estando cada vez mais sensibilizados para o trabalho que aqui se realiza. O ambiente e a alimentação saudável são temas transversais às matérias/conteúdos abordadas nas salas de aula.
A educação ambiental é um dos tópicos mais importantes a serem absorvidos pelos alunos, explorar sua relação com a natureza e os impactos que suas ações podem causar no sentido ecológico. É aqui que o projeto de horta escolar se insere, aproxima os alunos da realidade, fazendo com que estes criem hábitos sustentáveis e ecologicamente corretos.
Além disso, a horta escolar melhora a relação entre a comunidade e a escola, uma vez que são criadas redes sociais e educativas que fomentam o sentimento de pertença a uma comunidade maior; incentivando o intercâmbio cultural; os valores de sustentabilidade; a integração social;…
O projeto Horta Bio na Escola facilita o desenvolvimento integral dos alunos e ajuda a melhorar a sua autoestima e satisfação pessoal, visto que proporciona a implementação de atividades altamente motivadoras que vinculam o processo de aprendizagem ao desenvolvimento de competências pessoais e académicas.
Os objetivos deste projeto, que permitem o desenvolvimento de diversas competências previstas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, são: (I) melhorar o ambiente da escola, através de atividades inclusivas; (II) melhorar a valorização da identidade, cultura e diversidade; (III) promover o consumo e a produção sustentáveis, através da horta escolar; (IV) desenvolver o espírito de entre ajuda, cooperação e partilha de conhecimentos entre os elementos da comunidade educativa; (V) ajudar crianças e jovens a tornarem-se conscientes dos problemas do planeta e assumir a responsabilidade de respeitar e melhorar o nosso meio ambiente e (VI) usar as tecnologias como uma ferramenta e um elemento de mudança.
Também a venda direta dos produtos hortícolas na escola, possibilita a divulgação dos mesmos e das práticas seguras e saudáveis na agricultura/horticultura.
Gradualmente as famílias dos alunos e outros, envolvidos da horta, foram alterando algumas práticas de cultivo e hábitos alimentares. Passou-se a falar de compostagem e a realizá-la em casa e, a valorizar práticas amigas do ambiente e da preservação dos recursos naturais.

6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?

Existe o Clube de Hortofloricultura com 12 alunos inscritos, de diferentes anos de escolaridade. Este grupo está dividido em duas sessões por semana, onde se realiza a manutenção da horta segundo os princípios da Agricultura Biológica. Também outras turmas da escola participam na manutenção da horta e na sementeira em estufa, de hortícolas (para o estudo da influência dos fatores abióticos nas plantas; proteção da biodiversidade vegetal; recolha de dados relativos ao desenvolvimento de plantas para a aprendizagem da Funções e Equações matemáticas); São realizadas sementeiras (sementes biológicas) em estufa pelos alunos do Clube de Hortofloricultura, de acordo com a época; Todos os utilizadores (clubes, turmas e serviços da escola como cantina e bar), contribuem com os resíduos orgânicos para a compostagem; A coordenadora do projeto Horta Escolar Bio presta colaboração/apoio às turmas que pretendam trabalhar/ter aulas de campo na horta.

7. Como é feita a preparação do solo?

No início do ano e, em virtude do solo da horta, compactar com facilidade, foi necessária a sua mobilização, com recurso à cava com enxadas e ancinhos para o nivelamento e limpeza dos detritos existentes (pedras, galhos, raízes,…). Foram deixados alguns resíduos das culturas, para serem incorporados ao solo como fontes de azoto e de nutrientes.
As fases seguintes foram de incorporação de matéria orgânica obtida através da compostagem produzida na escola, composto bio de Cavalo e ainda, de cinza de madeira, resultante da queima de lenha das podas, pois o solo da horta possui um pH próximo do 6,5 (acidez média).
Por último, construímos os talhões e os carreiros de circulação, de acordo com a planta da horta, realizada pela turma 6ºC no pretérito ano letivo, por considerarmos ser um bom projeto de continuidade.

8. É feita compostagem?

8.1. Se sim, como e com que materiais?

É realizada através da compostagem (pilha e quatro compositores de plástico).
Materiais utilizados: 1. Com elevado teor em carbono: palhas, cascas, serrim, folhas, podas. 2. Com elevado teor em azoto: borras de café recolhidas nas pastelarias dos arredores da escola e do bar dos professores; desperdícios de cozinha da cantina composto basicamente por cascas, desperdícios e restos de frutas e legumes e por cortes de relva dos jardins – tendo o cuidado de alternar, sucessivamente, no compostor/pilha as camadas de material castanho e verde, sendo que a primeira e última camada, são sempre materiais castanhos para evitar a lixiviação e ação direta da luz solar (na pilha).

9. Quais as culturas / consociações instaladas?

As consociações existentes são com associações de hortícolas com diferentes velocidades de crescimento, para aproveitar melhor o terreno. Outras consociações são planeadas com vista à proteção das culturas, nomeadamente no combate de pragas com efeito de repelência ou atração de insetos auxiliares. Temos o cuidado de selecionar variedades resistentes e bem-adaptadas às condições locais. Variedades regionais são mais tolerantes a pragas e doenças.
Associações instaladas na horta: a) Alface, alho-francês e alho; b) Penca, feijão, linho-galego e batata; c) Alface, morangueiros, coentro e salsa; d) Ervilha, salsa, cravo-túnico, couve-lombarda, alface; e) Alho, alface, couve-portuguesa e acelga; f) Couve-flor, acelga, beterraba, alho-francês, alecrim, erva-cidreira; g)Feijão da trepa, chagas, salsa, coentro, erva-cidreira; h) Couve, alface, chagas, orégão e borragem; i) Alho-francês, penca de Chaves, alface, cebola, coentro, chagas, espinafre e morangueiro; j) Beringela, cravo-túnico, borragem e salsa; l)nabiça, alface e hortelã; m) variedades de abóbora (menina e manteiga); n) courgete e cravo-túnico.
Ao longo da horta/bordadura dos talhões plantamos ervas aromáticas (alecrim, orégão, salsa, funcho, hortelã, erva-cidreira, …) e flores (cravo-túnico, calêndula, cosmos, papoila da Califórnia, borragem, linho-galego), que funcionam como plantas inseticidas/ insetífugas e, ainda como plantas-armadilhas.

9.1. Quantidade (kg) aproximada de produtos produzidos:

Até à data produzimos variedades de alfaces, ervilha de quebrar, acelga, nabiça, alho-francês, ervas aromáticas como coentro, salsa, orégão. Num total de cerca de 12 Kg. O longo período de chuva que se fez sentir, no final do Outono, na região, não permitiu os trabalhos na horta e consequentemente a produção. Iniciamos a produção praticamente no início do 2º período com culturas da época. Teremos neste mês e próximos, colheita de vários produtos como: courgete, beringela, abóbora, alho-francês, alho, beterraba, alface, couve-coração, feijão verde, coivão, tomate, pimento...

9.2. Qual o destino dado aos produtos da horta?

Os produtos são vendidos na escola em mercados bio e adquiridos pelos alunos, professores e funcionários.

11. É feita recolha da água da chuva?

11.1. Como é feita a gestão da rega?

O sistema de rega funciona através de bombagem de água do ribeiro que passa junto à horta, ou diretamente do ribeiro com regadores, e do furo de água realizado pelo município, junto à horta bio e charco pedagógico. Também aproveitamos as águas pluviais que guardamos em quatro tanques (1000L, cada). Construímos eco bidons, que são o aproveitamento de velhos bidons, e recolhemos a água da chuva para rega das plantas na estufa.

12. Monitorização de pragas e doenças:

12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?

Sim. Inspeção regular das culturas para verificar o seu aspeto (manchas ou mordeduras); são realizadas culturas diversificadas, estabelecendo rotações; luta biológica - joaninha/pulgão; atração de auxiliares pela plantação de espécies diversificadas; manutenção dos ninhos artificiais e do hotel para insetos; colocação de comedouros, bebedouros e caixas ninho para atração de Biodiversidade; criação de bordaduras de flores coloridas; armadilhas para Toupeira; eliminação manual das folhas de pessegueiro com lepra (presença de fungo); manter a horta limpa de ervas daninhas e de lixo; são criados espaçamentos entre culturas e controlo da rega para não originar o desenvolvimento de fungos; instalação de culturas intercalares de plantas aromáticas como medida de prevenção.
Semanalmente os alunos do clube, nas duas sessões, fazem a inspeção de pragas e doenças.

12.2. Houve ataques de pragas e/ou doenças?

12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?

Piolho no feijoeiro da trepa (afídeo negro). Luta química biológica (inseticidas de origem vegetal): preparado de alho (alguns dentes de alho ralados com varinha mágica e juntou-se a 2 litros de água. Deixou-se repousar durante 24 horas. Este preparado foi coado e diluído em 5 litros de água. Finalmente foi pulverizado nos feijoeiros). O piolho desapareceu rapidamente. Também fomos “visitados” por Toupeiras na horta. Construímos armadilhas para as afugentar (numa extremidade da cana de bambu fixamos com um fio de arame um garrafão de plástico vazio, que com o vento produz ruído no solo e desta forma as afasta).

13. Existem animais de criação ligados à horta?

13.1. Se sim, que espécies?

Ainda não nos foi possível a construção do galinheiro móvel para produção de espécies autóctones (galinha amarela e pedrês). Foi realizado o projeto tecnológico e a maquete (turma 6ºA em Educação Tecnológica, do ano letivo anterior). Esta situação deveu-se ao facto de nos ter sido retirado, da carga horária da disciplina de Educação Tecnológica, um tempo semanal, o que não nos permitiu, com apenas 50 minutos semanais, colocar em ação o projeto. No próximo ano escolar pretendemos construir o galinheiro.
(vídeo da construção da maquete do galinheiro https://youtu.be/PXWCHaEzupU)

14. Assinale outras atividades que se realizam em torno da horta:

Feira na escola
Feira na comunidade
Confecção de sopas e outros pratos
Concursos
Aulas na horta
Outra

Outra, qual?

14.1. Das que assinalou, descreva até três que considera mais significativas, referindo para cada uma o número de vezes que se realizou durante o ano, número de pessoas envolvidas, tipo de participação dos alunos, impacto na comunidade e outros aspetos relevantes:

Atividade 1:

Descrição:

Dia de Integração – alunos do 4ºano do agrupamento
As turmas do 4ºano (50 alunos), vieram à Escola-sede, onde para além de conhecerem os diferentes espaços e seu funcionamento, realizaram atividades físicas, experimentais, artísticas, entre outras, e também vieram conhecer a Horta Bio da escola. As turmas conheceram este espaço e o que aqui se faz, e participaram em diversas atividades da horta.
Uma turma participou na sementeira de abóbora menina e manteiga, preparando o solo, fertilização com composto produzido em pilha, sementeira, identificação das culturas com o nome de data de sementeira, e rega (recolheram a água do ribeiro junto da horta). No fim foram colher morangos silvestres, existente no talude da Floresta Autóctone.
Outra turma fez a manutenção do centro de compostagem. Foi-lhes explicado o que era a compostagem e seus benefícios para o Ambiente, como na proteção do solo, redução de resíduos,…; como podem fazer em casa e quais os materiais a usar. Também foi mostrado a pilha de compostagem que existe na escola. Depois, colocaram materiais verdes e castanhos (borras de café, relva e palha) e com a ajuda de ferramentas, envolveram-nos com os restantes. Os alunos tiveram ainda, a oportunidade de degustar produtos da horta - flor e folha da Capuchinha; conhecer as ervas aromáticas existentes e qual a sua função, assim como das flores.

Por último, o 3º grupo/turma aplicou o mulching, também designado por empalhamento ou cobertura morta. Antes de iniciar a tarefa, os alunos identificaram as hortícolas onde iam aplicar o much (material usado a palha); as suas vantagens: impedir o crescimento de ervas daninhas, conservar a humidade e isolar o solo das oscilações bruscas de temperatura. Para além disso, auxilia na eliminação de geadas e consoante o tipo de materiais, neste caso a palha, acrescenta matéria orgânica ao solo aumentando a sua temperatura.
Realizaram também a plantação de couve Kale e penca de Chaves, junto do talhão dos feijões da trepa.
Tiveram a ainda, a oportunidade de observar a presença de toupeiras, na horta, pelos pequenos “montes” de terra que acumulam à entrada dos túneis pelos quais circulam. Foi-lhes proposto a construção de uma armadilha para as afugentar, com recurso a materiais reutilizáveis (cana de bambu e garrafão de plástico).

As atividades do “Dia de Integração” foram orientadas pela professora dinamizadora do clube de Hortofloricultura, Madalena Sousa.
https://youtu.be/hZjmV5jhjhY
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/videos/244067771602558/
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/videos/107735372336024/

Fotografias:

Atividade 2:

Descrição:

Semana do coração
A turma 6ºC participou nesta iniciativa com a atividade de manutenção da horta: remoção de ervas infestantes dos talhões, onde aprenderam a identificar as ervas daninhas e a necessidade da sua remoção.
Também realizaram a atividade “Banho de Natureza – postura de árvore” no pomar junto à horta.
Assim, estas atividades promovidas pela professora coordenadora da horta bio, permitiram concluir que os estímulos dos banhos de natureza e os trabalhos na horta têm efeitos fisiológicos e psicológicos positivos. A redução dos níveis de stress, ritmo cardíaco e tensão arterial é associada à diminuição da produção de algumas hormonas, reduzindo-se a libertação de químicos, como o cortisol, que deixam em estado de alerta permanente, ou seja, em stress.
Com esta atividade pretendeu-se dar ferramentas para que os alunos aprendam a relaxar a mente e o coração.
https://youtu.be/EJWfMr58jIc
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/videos/623290513191648/

Fotografias:

Atividade 3:

Descrição:

Estudo científico de germinação de nabiça intitulado “Nabiça: ‘em estufa ou ao ar livre? com água ou sem água? com luz ou sem luz?’”.

Poster científico da atividade:
https://docs.google.com/document/d/16b6_6hAYAPqJyC7tIdy0_F20RN9W_kvE/edit
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1wQma0xXhWtDwhyl_SR2_0_fNdoH02Jlz

Vídeo apresentado na IV Feira da Ciência e Tecnologia:
https://youtu.be/hzLy9LlzbI0

Registos fotográficos do trabalho realizado pelo Clube de Hortofloricultura neste projeto científico:
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1cZ__GKmeLfqxEH8u9ntb21n1IW_fYgB6

A Horta Escolar Bio, o Clube de Hortofloricultura em parceria com o Clube Ciência Viva na Escola marca presença na Mostra Pedagógica, IV Feira de Ciência e Tecnologia, em Vila Verde:
https://youtu.be/05JLS57FLTs

Outros links de divulgação da iniciativa na impressa local, redes sociais,…:
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/posts/pfbid0RPyXLrVx38nCiRAUtaWfQAhJcbF1eDRmvnkFHdrPL6WhrZ3rbtkczDrA8mzYyf3Al
https://ovilaverdense.pt/jovens-partilham-conhecimento-na-feira-de-ciencia-e-tecnologia/
https://ovilaverdense.pt/feira-de-ciencia-e-tecnologia-volta-a-casa-do-conhecimento/
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/videos/813493176774853/

Fotografias:

15. Outros aspetos de realce da horta:

Em primeiro lugar, e apesar da sua dimensão, pelas interações que se geram, entre a escola e a comunidade educativa. Estabelecemos parcerias com a comunidade local e alargada na colaboração com a mesma. Em segundo lugar, pelo potencial recurso educativo e a par da estufa e do Charco Pedagógico, um laboratório vivo de aprendizagem.
Em parceria com o Município e outras entidades, deu-se continuidade à reflorestação do Bosque das Autóctones junto da horta, com dádiva de pequenas árvores autóctones. Assinalámos o Dia da Floresta Autóctone com a plantação das pequenas árvores.
Desenvolveram-se várias atividades paralelas aos trabalhos da horta, a indicar: uma palestra online sobre “Abelha: a heroína incógnita” integrada na IV Feira da Ciência e Tecnologia, dirigida a alunos e professores (https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/posts/pfbid02UGxQkGx6F7W9nYBnD6L8Jv6wqt8snryJAqPmVysVkzskJ4Q1oKhC7MP9fdh32yMYl) ; visitas/aulas de Ciências Naturais na horta para estudo da Diversidade nas Plantas: quais são os fatores do meio que influenciam as plantas e a proteção da biodiversidade vegetal; desenvolver atividades integradas no Projeto Escola+Verde, com alunos do 1ºciclo e participação no concurso do município; vários mercados bio para promover uma alimentação mais saudável e sustentável na escola e comunidade.
Colaboração das famílias para nos cederem sementes, resíduos orgânicos, materiais reutilizáveis (canas bambu, madeiras, …); Banco Português de Germoplasma Vegetal, de Merelim S. Pedro (Braga), que irá no próximo dia 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente, falar sobre o “Banco Português de Germoplasma Vegetal e a sua missão na conservação dos recursos genéticos em Portugal”, em colaboração com o projeto regional da ATHACA – Cávado com Sabor. Esta palestra será dirigida a 96 alunos que frequentam os projetos/clubes ativos no agrupamento.
Fazemos a germinação das culturas em estufa, para posterior transplantação na horta e jardins.
Desenvolvemos atividades experimentais entre as disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química: análise física e química do solo da horta, estudo dos fatores ambientais na sementeira, germinação e crescimento das plantas.
O apoio de uma cozinha especificamente equipada para ensinar os alunos com medidas seletivas e adicionais ao abrigo do Decreto-Lei nº54/2028 (e outros), a confecionarem refeições com os produtos da horta, tendo em vista a sua preparação para vida ativa.
Plantamos canteiros de flores e de plantas aromáticas para atrair insetos polinizadores e aumentamos a área do pomar com mais árvores frutíferas.
Preservamos a biodiversidade existente, através da manutenção/colocação de comedouros e bebedouros para aves, dos hotéis para insetos, das sebes de vegetação natural e espontânea (arbóreas, arbustivas e herbáceas) na delimitação dos talhões da horta, bem como, a preservação do bosque das melíferas e das autóctones, constituindo nichos favoráveis ao desenvolvimento de animais auxiliares, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema agrícola, pelo aumento da diversidade de flora e fauna que ali vive.
Manutenção do Charco pedagógico através da limpeza dos resíduos (folhas e galhos) e em parceria com o Clube Ciência Viva na Escola, na monitorização dos parâmetros bióticos e abióticos do charco. O elevado valor educativo destes ecossistemas permite a realização de atividades lúdico-científicas e a envolvência de toda a comunidade escolar.
Conservamos o recurso hídrico existente – ribeiro junto à horta, e a vegetação ripícola existente nas margens e também, utilizamos a água para rega da horta.
Cremos que a horta é um local educativo-pedagógico de toda a comunidade educativa, que tem permitido a valorização do modo de produção bio e a dignificação da profissão de agricultor; perceção de sustentabilidade, consciência ecológica, noção de comida e cozinha saudável; participação e dinamização em/de ações/palestras/workshops de sensibilização à consciência ambiental, alimentação saudável e cidadania ativa.
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/videos/112205995192180/

15.1. Link para a página da horta:

https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/