Hortas Bio nas Eco-Escolas

10 anos

100

• Sim
• Não

Incentiva para a agricultura biológica. Os alunos contactam diretamente com as plantas e a terra. Motiva para a produção de produtos biológicos. Conhecem ervas e plantas aromáticas. Utiliza materiais totalmente recicláveis que são fornecidos pela comunidade escolar. Mobiliza toda a comunidade educativa na participação e manutenção da horta Já existe um segundo espaço para a bio-horta onde os alunos da Unidade Especializada dinamizam as suas atividades. A expansão da bio-horta é visível desde a sua criação, temos desde: uma casa de madeira, um percurso sensorial, muros de pedra, varandas de urze, espantalho, casa de pássaros, delimitamos uma parte do terreno com garrafões de água, fizemos percursos utilizando vários materiais, 2 "baloiços aromáticos". Temos vários estilos de vasos, desde tambores de máquinas de lavar roupa, latas, garrafas, pneus, garrafões, canteiros de paletes, etc. Na zona onde está inserida a casa da bio-horta temos mesas e bancos de paletes e troncos de árvores, denominamos esta zona de "Parque de Merendas". De salientar que alguns professores usam esta zona como sala de aula exterior. Em anos letivos anteriores criou-se a sala ecoXXI e a sala ecoXXII, espaço que é utilizado para lecionar as aulas no exterior e onde os alunos podem esta para conviver e almoçar. Temos outra zona de lazer junto à bio-horta onde reutilizamos os tambores das máquinas de lavar para servir de bancos e as bobinas dos fios da luz que servem de mesa. Este espaço tem sido muito apreciado pelos alunos. A plantação de uma leguminosa, chícharo, contribui para voltar a antigas tradições regionais e a partir desta é elaborada uma sopa que é muito apreciada pela comunidade escolar (Feita na altura das reuniões que antecedem a Páscoa).
Os produtos da bio-horta são vendidos à comunidade escolar (com as verbas angariadas compramos materiais necessários à manutenção desta). As ervas aromáticas são utilizadas na enfermaria, no bar dos alunos e dos professores para confeccionar chás. A escola tem projetos Erasmus, onde temos alunos e professores de outros países e estes têm sempre um workshop na bio-horta.
Temos dois ninhos que foram executados por um senhor de forma voluntária e que nos fez chegar à Escola para os colocarmos na bio-horta. Este gesto identifica o impacto que este espaço gera na comunidade. Atualmente já temos 5 ninhos na escola. A curiosidade que é manifestada por pessoas externas à escola é uma constante. Os professores aparecem para colaborar na manutenção da bio-horta e trazem artefactos para embelezar este espaço. A parceria estabelecida com o AKI em 2018 e em 2019 proporcionou a construção de dois canteiros e uma ampliação da coelheira. As placas que identificam as plantas vêm acompanhadas de código QR. Temos 3 comedouros para pássaros, temos alguns "vasos" (latas de feijão) foram substituídos e pintados com desenhos alusivos aos 600 anos da Madeira e outros "vasos" foram decorados (garrafas de líxivia) com pinturas de máscaras. Este projeto foi desenvolvido por duas turmas na aula de EV em anos anteriores.
Ao lado da casinha da horta temos a zona das suculentas.
Já implementamos numa zona da horta um sistema de rega por capilaridade. A parceria com outro Projeto, IDIverSe (ERASMUS +) proporcionou a criação de um canteiro de flores, que ficou sobre a alçada do ecoHBG. A horta também possui hotel para insetos. Os periquitos e principalmente os coelhos anões são um sucesso junto dos alunos. Desde o ano anterior que a escola participa num projeto da Câmara Municipal do Funchal (CMF) - Monotorização dos morcegos. Na nossa horta temos uma "casa dos morcegos". Temos várias zonas com Flores, a nossa preocupação com o desaparecimento das abelhas continua. A CMF contata-nos sempre para mostramos a nossa horta aos professores que vêm do estrangeiro, este ano tivemos um grupo pertencente ao projeto Food Trails, estes ficaram encantados com o nosso espaço.

Alunos voluntários que a determinadas horas dirigem-se à bio-horta acompanhados pelos professores do projeto eco-escolas.
Funcionário que monitoriza o espaço. Apoio de alguns professores e encarregados de educação que se voluntariam.
Equipa do Projeto Eco-Escolas.
Nas interrupções letivas é feita uma escala entre os professores pertencentes à equipa.

Com a compostagem que é feita na escola:
- com estilha;
- com as plantações que vamos fazendo conseguimos azotar a terra através da plantação de favas, ervilhas e tremoços.
- Com adubo natural (dos nossos coelhos e de cavalo)
-Com chorume (preparado com urtigas para azotar a terra).
- Com o bagaço que advém da cana de açucar (cedido por uma empresa que se localiza ao lado da escola).
- Utilizando borra do café.

• Sim
• Não

Culturas: Alface, cebola, alho francês, salsa, semilhas, batata doce, favas, tomate, pimentas, alecrim, aipo, funcho, hortelã pimenta, hortelã leite, hortelã chocolate, fisálias, morangos, pimentão, tremoços, beterraba, nabos, chícharo, ervilhas, feijão, cenoura, brócolos, couve de todos os dias, couve repolho, rúcula, favas, acelgas.

Consociações: Acelgas, alho francês e beterraba/nabo, beterraba e acelgas, alfaces e couves.

• Sim
• Não

• Sim
• Não

Os alunos estão sempre prontos para colaborar, principalmente os mais novos. O entusiasmo é constante. Os alunos voluntários na altura da recolha das hortaliças levam estes produtos para casa. As diferentes disciplinas deslocam-se a este espaço para lecionar os seus conteúdos. Há projetos desenvolvidos pelas turmas, tendo como base a agricultura e o ambiente. Os professores de geografia em colaboração com o Eco-Escola desenvolveram um roteiro da bio-horta, onde os professores têm acesso ao documento e podem realizar a visita na sua disciplina.