Os Animais da Horta

Escola Básica de Freiria (Torres Vedras)

Desafio: "Os Animais da Horta"

ANIMAIS BENÉFICOS/AUXILIARES
Espécie 1:

Ilustração:

Vantagens da sua presença na horta:
A joaninha é um dos mais conhecidos insetos auxiliares de uma horta e um dos insetos que mais nos atrai pela sua beleza. A sua presença nos nossos jardins, nas nossas hortas, pode ser uma grande vantagem para o bem-estar das nossas plantas.
As joaninhas são ávidas no combate aos pulgões que atacam a seiva das plantas. Uma única joaninha pode comer até cem pulgões por dia!
A joaninha também é eficiente a combater ácaros, moscas da fruta, piolhos da folha e lagartas pequenas. Contudo, é preciso ter em atenção que não é só na fase adulta que a joaninha tem estes hábitos predadores. Mesmo na fase de larva, ela é bastante ativa e “esfomeada”. Temos de estar muito atentos para não a confundir com uma lagarta indesejável. As larvas, geralmente, têm corpo achatado e longo, com tubérculos ou espinhos e faixas coloridas que se espalham pelo corpo.
No nosso país, as joaninhas mais comuns parecem ser a joaninha-de-sete-pontos (Coccinella septempunctata) e a joaninha-de-dois-pontos (Adalia bipunctata).
As joaninhas podem, por vezes, aparecer em grandes grupos. Alimentam-se de apídeos e outras pragas. Encontram-se em plantas.

Formas de os atrair e manter:
Para atrair joaninhas deve-se plantar endro, gerânios, funcho, coreópsis, angélica, cosmos, tanaceto, cominho, dente-de-leão, coentro, mil-folhas e/ou cenoura.

Espécie 2:

Ilustração:

Vantagens da sua presença na horta:
As abelhas são muito importantes nas nossas hortas! As abelhas andam nas flores, tiram o néctar e o pólen para produzir mel e alimentar as suas crias. Durante esse processo, as abelhas encostam as patinhas nas flores e impregnam-se de polen, transportando-o a outras plantas. Desta forma, a planta fecunda-se e produz fruta e sementes.
Há muitas plantas que, ou se auto fecundam, como as tomateiras, ou que são polinizadas pela ação do vento, que agita o pólen,. Contudo, cerca de metade das espécies que consumimos normalmente precisam da polinização direta para produzir o fruto, tal como 70% das espécies silvestres. Alimentos tão comuns com as maçãs ou as amêndoas, provavelmente, deixariam de existir sem as abelhas. As abelhas são os agentes mais significativos na reprodução das plantas por este método.
Temos que preservar as abelhas. O seu desaparecimento acabaria completamente com a cadeia alimentar num curto espaço de tempo. Também se perderiam para sempre muitas espécies que não são interessantes para produzir em grande escala ou simplesmente através da agricultura, especialmente variedades selvagens e ornamentais (flores).

Formas de os atrair e manter:
Temos que preservar as abelhas. O seu desaparecimento acabaria completamente com a cadeia alimentar num curto espaço de tempo. Também se perderiam para sempre muitas espécies que não são interessantes para produzir em grande escala ou simplesmente através da agricultura, especialmente variedades selvagens e ornamentais (flores).
Através de pequenos gestos, todos podemos contribuir um pouco para salvar as abelhas!
Uma horta urbana para as abelhas é um oásis no meio da cidade, onde podem encontrar uma vegetação bem nutrida e bem conservada. E, acima de tudo, sem pesticidas ou elementos tóxicos, quando tratada de forma orgânica.
Tratar sempre as nossas hortas com produtos biológicos e ecológicos, se assim for as abelhas não morrerão!
O consumo de produtos orgânicos e bio de uma apicultura sustentável garante um bom trabalho aos apicultores contribuindo na conservação das abelhas, mas também nos faz consumir um alimento nutritivo e de qualidade.
Cuidemos das abelhas! Elas são muito importantes, não tenham medo delas, elas dedicam-se inteiramente às suas tarefas que contribuem plenamente para a biodiversidade.

ANIMAIS PREJUDICIAIS
Espécie 1:

Ilustração:

Implicações/desvantagens da sua presença na horta:
Os caracóis pertencem à categoria de pragas agrícolas. Eles destroem as hortas…de um dia para o outro as plantas desaparecem não deixando rasto.

Formas de os combater:
Existem espécies de animais que podem ser introduzidas num horta biológica para capturar os caracóis tias como o porco-espinho, onsapo, o licranço,o musaranho, o melro, o estorninho, os escaravelhos e vaga-lumes.
De salientar a importância dos caracóis que consomem os ovos dos outros caracóis e reduzem assim a multiplicação destes a longo prazo. Também o pato-corredor-indiano pode ser um ajudante muito importante no combate a estas pragas pois limpa a horta de forma minuciosa.
Os caracóis tem um olfato muito apurado, razão pela qual plantas com aromas muito fortes têm um efeito defensivo específico como por exemplo: segurelha, sálvia e o tomilho. Também as folhas de feto ou de tomateiro podem ser espalhadas entre as culturas a defender formando de cobertura do solo que acabam por “afugentar” os caracóis e as lesmas. No entanto este tipo de plantas possuem algumas limitações como por exemplo dependerem fortemente das condições do solo e do clima e por essa razão, convém introduzir este tipo de plantas defensivas anteriormente referidas apenas como “medida de acompanhamento”.
A medida preventiva de modo a que os caracóis não consigam trepar é a construção de barreiras com as pontas ligeiramente reviradas para fora. Este tipo de barreiras consistem e são compostas essencialmente por chapas que pode ser combinadas umas com as outras conforme a vontade do agricultor. Possuem a vantagem de ser muito resistentes e poderem ser mudadas de lugar com bastante facilidade. Este tipo de sistemas podem ser utilizados em estufas e é neste tipo de construções que as jovens plantas em perigo se encontram mais protegidas.

Espécie 2:

Ilustração:

Implicações/desvantagens da sua presença na horta:
A lagarta da couve é um inseto muito devastador não só em couves como também em alfaces, brócolos e rúcula. Ela devora estas hortaliças mesmo até ao talo, deixando a horta numa destruição completa.

Formas de os combater:
Para evitar a superpopulação de lagartas na horta, existem alguns truques. Um deles, é o uso de uma simples casca de ovo. Colocada nos canteiros, de forma bem visível, funcionam como espantalhos para as borboletas, que ao verem os ovos evitam o ambiente, pois acreditam que as mesmas sejam pássaros, predadoras das lagartas.
Outro é pulverizar as hortaliças com chás repelentes, acrescidos de sumo de cebola, chá ou tintura alcóolica de alecrim, chá de fumo de corda e alho, ou então, pimenta malagueta agregada à solução de sabão. Isso pode ser feito uma vez a cada 15 dias.
Quando a infestação estiver na fase larvar, a retirada manual é a melhor maneira de controlá-las. A presença de borboletas e mariposas dão indicações acerca dos lugares onde elas se escondem e os seus ovos e se desenvolvem.
Muitas vezes, o aparecimento destes insetos dá-se pela falta de equilíbrio entre os seus predadores naturais, como aranhas, pássaros, répteis, sapos e mamíferos, marsupiais, morcegos, primatas e ainda, pela perda do seu habitat natural. Se não há quem as ataque, as lagartas tornam-se praga.

Memória descritiva:
Escolhemos os animais a caracterizar porque são alguns dos que observamos mais frequentemente na nossa horta, à exceção da joaninha, que infelizmente não vemos tantas vezes como quereríamos.
Selecionados os animais, foi distribuído o trabalho de modo a que cada aluno do grupo ficasse responsável pela elaboração da pesquisa e da ilustração da sua espécie. Finalmente os professores fizeram a correção, sugerindo algumas alterações.